sexta-feira, 19 de março de 2010

Dead Kennedys - Fresh Fruit for Rotting Vegetables


Clássica, clássica, clássica. Dead Kennedys é uma banda de punk/ hardcore estadunidense formada em 1978 em São Francisco, Califórnia nos Estados Unidos. É muito conhecida por ser referência do hardcore americano de 80, trazendo resquícios do punk inglês setentista. Suas letras são ácidas e, portanto, chocantes, possuem sátiras principalmente sociopolíticas. Criticam de forma geral a hipocrisia da elite liberal, de líderes religiosos conservadores e figuras da esquerda, além do consumismo exacerbado, do "American Way of Life" e das guerras.
A banda foi formada por Jello Biaffra (Eric Boucher) nos vocais, East Bay Ray na guitarra, Klaus Flouride no baixo, 6025 também na guitarra e Bruce Slesinger na bateria.
Nessa época, final dos anos 70, os Estados Unidos enfrentavam uma grande insatisfação social por causa da repressão exercida pela elite conservadora, foi nesse contexto que surgiu o hardcore, período propício para a instalação da 2ª leva do punk, uma espécie de evolução do punk inglês.
As primeiras canções foram: “Califórnia Über Alles” (crítica ao governador da Califórnia da época: Jerry Brown), “Police Truck” (crítica à violência policial) e “Holiday in Cambodia” (hino antibelicista cheio de humor negro).
No ano de 1980 eles lançam o “Fresh Fruit for Rotting Vegetables” pela Cherry Red Records, devido aos problemas com a gravadora Jello Biafra monta a sua própria: Alternative Tentacles.
Lançaram em 1981 o EP “In God We Trust, inc” e o “Too Drunk to Fuck” (com a polêmica música “Nazi Punks Fuck Off, para os punks fascistas que surgiam, tendo uma guerra declarada a banda escocesa “The Exploited”).
Em 1982 Slesinger sai da banda e eles gravam o “Plastic Surgery Disasters” com um material mais trabalhado e mais maduro.
Logo depois do lançamento do “Frankenchrist” em 1985, possuidor de um encarte sobre o artista suíço H. R. Giger mostrando ilustrações de genitálias femininas e masculinas, responderam a um grande processo criminal por distribuição de pronografias a menores, então tiveram as cópias dos discos apreendidas. Foi assim que surgiu a fundação “No more Censorship Defense”, que tinha como um dos fundadores Jello Biafra. Conseguiram absolver os integrantes das bandas por alegar que o disco estava dentro de um contexto artístico e que ninguém era obrigado a comprá-lo, vencendo um júri por 7 votos a 5.
No ano de 1986 vem ainda durante o processo, o “Bedtime for Democracy”, último álbum do DK. Ele é mais fraquinho, mas traz a música “Anarchy for Sale”.
Então a banda de separa e cada membro toma seu rumo, Biafra em particular fez carreira solo e deu continuidade a sua gravadora.
Em 1987 gravou-se “Grave me Convenience or give Death”, compilação com os sucessos da banda. Isso trouxe um processo a Jello Biafra por parte dos outros ex-integrantes da banda que alegavam que seus direitos autorais não foram pagos devidamente. Em 2000 sai o resultado do processo, Biafra perde a ação para Klaus Floride (ex-baixista), East Bay Ray (ex-guitarrista) e Darren H. Peligro (ex-baterista) mesmo sendo autor de grande parte das músicas.
O único registro oficial ao vivo da banda saiu em 2001 com o nome de “Mutiny on the Bay” com as músicas “Califórnia Über Alles” e “Holiday in Cambodia”. No mesmo ano eles vieram fazer shows ao Brasil sem Biafra, esse alegou que os fãs foram enganados.
Na capa: Carros de polícia pegando fogo na cena do “White Night Riots” (21/05/1979), data que Dan White assassinou o prefeito George Moscone e o supervisor Harvey Milk.

Tracklist:
01- Kill the Poor
02- Forward to Death
03- When Ya Get Drafted
04- Let's Lynch the Landlord
05- Drug Me
06- Your Emotions
07- Chemical Warfare
08- California Über Alles
09- I Kill Children
10- Stealing Peoples
11- Funland at the Beach
12- Ill in the Head
13- Holiday in Cambodia
14- Viva Las Vegas

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